Pois é, podemos já aguardar o par BTC/DREX no lugar de BTC/BRL!
Na tarde de hoje, o Banco Central anunciou os contornos do aguardado DREX, a nova denominação oficial para o Real Digital. Inspirado por uma combinação dos termos "real digital", "eletrônico" e "transação", o nome incorpora a essência da revolução financeira que está por vir.
O projeto da Moeda Digital de Banco Central, também conhecido como Central Bank Digital Currency (CBDC), não é novidade. Múltiplos anúncios prévios pelo BC prepararam o cenário para esse avanço. É crucial ressaltar que o Drex não é uma nova moeda, mas sim uma representação digital do real, mantendo uma paridade direta com a moeda física. Aristides Cavalcante, chefe de cibersegurança do BC, que também esteve presente na transmissão ao vivo do anúncio, comparou essa relação entre o Drex e o real físico com a familiaridade da nota de R$ 1 que reside tanto em nossos bolsos quanto em nossas contas bancárias.
Entretanto, essa renovação traz consigo uma nova nomenclatura e um prazo definido para a fase de testes da plataforma, programada para concluir em março de 2024. A transformação do Real Digital, agora DREX, promete proporcionar um ambiente seguro e regulamentado para a geração de empreendimentos inovadores e a democratização do acesso aos frutos da economia digital tanto para cidadãos comuns quanto para empresários, de acordo com um comunicado emitido pelo BC.
A potencialidade do Drex transcende as transações convencionais. O Banco Central destaca a capacidade de execução de contratos inteligentes através da infraestrutura de blockchain como uma das vantagens significativas. Uma ilustração vívida foi compartilhada durante o evento, destacando o processo de transferência de propriedade de veículos. Em contraste ao cenário atual, que exige uma base de confiança mútua para a transferência de fundos e documentos, um contrato inteligente alimentado pelo Drex ofereceria uma solução substancialmente mais segura e eficiente.
Apesar das promessas e oportunidades, a implementação de uma CBDC também traz à tona preocupações legítimas. Um ponto crucial é o aumento substancial no controle governamental sobre transações financeiras e, por extensão, sobre os recursos individuais. Isso acende o alerta para uma série de possíveis cenários negativos.
Possíveis governantes com intenções questionáveis podem explorar essa ferramenta para restringir contas de oponentes políticos, estabelecer "juros negativos" como um estímulo econômico forçado e, até mesmo, monitorar minuciosamente como cada centavo é gasto ou economizado pelos cidadãos.
Nesse cenário em constante evolução, é essencial avaliar cuidadosamente os potenciais benefícios e as implicações indesejadas. À medida que o DREX molda o futuro financeiro do Brasil, a nação está às vésperas de uma nova era de interações monetárias, que traz consigo tanto um potencial emocionante quanto a necessidade de cautela. Fique atento às últimas atualizações à medida que a trajetória do DREX continua a se desenrolar.
Por Taygra Gonçalves em co autoria com Ana Paula Rabello.
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